Segurança

AMP - JUNTOS PELA RUA MAIS SEGURA DO BAIRRO

De acordo com os dados oficiais da SSP-SP, houve 30 vezes menos furtos e 12 vezes menos roubos na Pernambuco em comparação a uma rua vizinha, só no período de janeiro a setembro de 2018. Em outra rua bem próxima, o número desses crimes foi o dobro da nossa. Não foi sempre assim: moradores mais antigos contam que antes da fundação da AMP os furtos de carro eram corriqueiros.

Nosso plano de segurança atual conta com um posto de vigilância 24h e outro de 12h. Os vigilantes fazem rondas periódicas e estão em contato com os porteiros dos condomínios associados através de rádio. Além disso, a Pernambuco faz parte do programa Vigilância Solidária e contribui com seis câmeras que estão conectadas com o City Câmeras, programa da prefeitura que interliga as câmeras particulares da cidade e envia para as Polícias Civil e Militar.

ESTATÍSTICA DA SEGURANÇA

RESULTADOS ALCANÇADOS COM A PARTICIPAÇÃO DA AMP

PERGUNTAS FREQUENTES

SERIA ÉTICO ME ASSOCIAR À AMP ENQUANTO OUTROS SE BENEFICIAM SEM PAGAR?

Do ponto de vista de um simples agente econômico, pode ser vantagem financeira aproveitar-se da boa vontade de outros, mas não temos apenas interesses econômicos: preocupamo-nos com nossa imagem social diante de filhos, cônjuges, parentes e vizinhos e – sobretudo – com nossa imagem diante de nós mesmos. De fato, todos nós temos orgulho de sabermos que nossas atitudes nos parecem éticas. Ora, é consenso milenar que, é uma falta de ética aproveitar-se do trabalho de outro sem oferecer qualquer retribuição. Mesmo porque há a questão prática do risco da fonte do benefício acabar, uma associação benemerente de que se aproveita, um dia se diluir, se extinguir, acabarem seus recursos por falta de apoio dos aproveitadores e assim, a própria vantagem do aproveitador acabar, esta não é sustentável. E de fato, em 2018 a AMP se viu obrigada a cortar um posto de vigilância 24h por um de apenas 12h para não criar dívidas. Já o contrário, pensar na sustentabilidade do que beneficia a todos é uma conduta ética louvável, então a maioria de nós, pessoas razoáveis, sensatas e responsáveis, pois calculam a consequência de tudo que fazem, ao considerar a questão acima conclui que, mesmo que outros não paguem, é uma exigência para quem se diz ético, dividir com os vizinhos o custo dos vigilantes que cuidam de todas as famílias da rua. Do ponto de vista prático, não haveria vigilantes na rua se cada um, antes de apoiar a AMP, esperasse todos os demais apoiarem antes. Este é um argumento irrealista, o mundo não funciona assim: a segurança de todos exige ação, não justificativas evasivas, uso de palavras sem sentido prático para, no fundo, apenas tentar se eximir da responsabilidade e lucrar.

POR QUE O VALOR DA CONTRIBUIÇÃO, POR RESIDÊNCIA, NÃO É POR METRO QUADRADO DA RESIDÊNCIA? NÃO SERIA MAIS JUSTO?

Os vizinhos da rua Pernambuco que se associaram em 1996 e fundaram a AMP eram movidos apenas pela necessidade de uma segurança extra para a rua Pernambuco. E na ocasião optaram pela solução mais simples e aceitável na época, a divisão simples dos custos pelo número de famílias voluntárias. Hoje, nossa formação política é mais refinada e operamos conceitos como “responsabilidade social”, “responsabilidade ambiental” “proporcionalidade” na esfera penal e fiscal etc. de maneira que, oportunamente, se um associado quiser futuramente propor em Assembléia oficial da AMP, a mudança do critério de cobrança da mensalidade de maneira que esta passe a ser por metro quadrado da residência, a sugestão será discutida, votada e talvez aprovada.

POR QUE O VALOR DA CONTRIBUIÇÃO, POR RESIDÊNCIA, NÃO É POR NÚMERO DE PESSOAS DA RESIDÊNCIA? NÃO SERIA MAIS JUSTO?

Como foi exposto na resposta anterior, os vizinhos que se associaram em 1996 e fundaram a AMP eram movidos apenas pela necessidade de uma segurança extra para a rua Pernambuco. E na ocasião optaram pela solução mais simples e aceitável na época, a divisão simples e igual dos custos pelo número de famílias voluntárias. Hoje o cenário mudou e há muitas pessoas que preferem viver sós, não se casarem ou não ter filhos. Também há hoje uma sensibilidade democrática favorável à proteção das minorias e da proporcionalidade que deveria existir entre renda e impostos, por exemplo, e a percepção de que, de maneira geral, o gesto solidário deve ser na medida dos recursos financeiros de cada um. Por exemplo, em uma “vaquinha” em qualquer escritório, não se espera altas doações feitas por quem tem pouco e baixas doações feitas por quem tem muito. Então, igualmente, se um associado quiser futuramente propor em Assembléia oficial da AMP, a mudança do critério de cobrança da mensalidade de maneira que este passe a ser proporcional ao número de moradores da residência, a sugestão será discutida, votada e talvez aprovada.

SE O CRITÉRIO SIMPLES DE CONTRIBUIÇÃO, POR RESIDÊNCIA, FOR ALTERADO, PODERÁ GERAR FUGA DOS ASSOCIADOS PREJUDICADOS?

Sim, a confiança e a estabilidade da AMP foram construídos através dos anos desde 1996 quando foi fundada e a própria AMP tem a quase totalidade de seu orçamento constituído por contribuições mensais voluntárias aprovadas e ratificadas por diferentes votações em cada condomínio. A alteração do critério de cobrança causaria suspeitas e instabilidade, pois implicaria que condomínios que têm famílias ou apartamentos maiores contribuam mais para que a AMP custeie a segurança de todos igualmente. Esta mudança não será facilmente aceita pelos prejudicados se for imposta por uma única assembléia que vote esta importante mudança sem qualquer planejamento de comunicação, muito diálogo e vários debates em cada uma das assembleias gerais de cada condomínio. Em conclusão, a mudança do critério exigiria um grande e demorado esforço para a criação de um novo consenso que não colocasse em risco a própria existência da AMP e de seus atuais serviços de vigilância.

QUAL SERIA O MELHOR CRITÉRIO DE CONTRIBUIÇÃO PARA A SEGURANÇA DE TODOS? CONTRIBUIÇÃO POR NÚMERO DE RESIDÊNCIAS, POR METRO QUADRADO DA RESIDÊNCIA OU POR NÚMERO DE FAMILIARES BENEFICIADOS?

O atual critério é claro e simples e tem funcionado há décadas. A mudança do critério para metro quadrado ou para número de beneficiados por residência pode ser discutido, contudo haverá dificuldades em definir a justa contribuição, por exemplo, de um pequeno apartamento de um famoso artista de outra cidade, ou, na situação oposta de um pequeno apartamento com uma família que já tem gastos com numerosos filhos ou o caso da pessoa que mora sozinha mas em um imenso apartamento. Vários outros casos podem ser trazidos à discussão levando a impasses sucessivos. Futuramente, debates informais podem evoluir ocasionalmente e encontrar uma fórmula com amplo apoio e que não inviabilize a própria AMP, mas por enquanto iniciar esta discussão diretamente em assembleias oficiais seria abrir a caixa de Pandora com consequências previsíveis. Se o objetivo é diminuir o valor da contribuição de cada residência, então seria menos arriscado a AMP buscar novas estratégias para obter mais adesões para dividir os gastos com a segurança de todos. Uma das estratégias viáveis é evitar o rancor e ressentimento, mesmo que justos, contra os que não contribuem, e optar pela confiança de que, a oferta de mais serviços e benefícios para o associado AMP aumentará o desejo de mais moradores da rua Pernambuco em fazer parte do esforço coletivo pela segurança de todos. Esta é a aposta da gestão atual!

POR QUE EU DEVERIA ME ASSOCIAR, SE MESMO NÃO ME ASSOCIANDO EU USUFRUO DA SEGURANÇA NA RUA?

Além de questões éticas que vão da consciência de cada um, um bom motivo para aderir é: estamos na iminência de perder mais um posto de vigilância por falta de caixa. Se não tivermos novas adesões, ninguém vai usufruir da segurança da rua, pagando ou não.

A PRESENÇA DOS VIGILANTES NA RUA ADIANTA DE ALGUMA COISA?

Com certeza. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo: a poucas quadras da Pernambuco, uma rua teve 30 vezes mais furtos e 12 vezes mais roubos no período de janeiro a setembro de 2018. Além disso, é dos poucos locais na região que não têm população em situação de rua.

OS VIGILANTES ESTÃO PREPARADOS PARA IMPEDIR UM CRIME EM CURSO?

Não. Não é esse o papel deles. Há dois tipos de crime: o planejado, que tem endereço certo, e o de oportunidade. Nosso foco de combate é o segundo. Ele é dificultado fortemente com a presença ostensiva dos vigilantes e, em breve, das câmeras.

COMO POSSO CHECAR AS CONTAS DA AMP E SABER PARA ONDE ESTÁ INDO MEU DINHEIRO?

Na aba Transparência encontram-se o fluxo de caixa e os contratos com os três prestadores de serviço que temos hoje: Bellator (segurança), Mathias (administradora), J.R. Figueiredo (contabilidade) e Éverus (site).

A AMP TEM DÍVIDAS TRABALHISTAS?

Não. Em 2015 a AMP sofreu três processos trabalhistas, mas de lá pra cá, as administrações anteriores regularizaram a situação e hoje todos os processos foram encerrados e as dívidas quitadas.

POR QUE ALGUMAS VEZES QUANDO PASSO, OS VIGILANTES NÃO ESTÃO NO POSTO?

Das 10 às 22h, temos dois vigilantes que se revezam para o horário de almoço e idas ao toalete. A cada hora, mais ou menos, eles fazem a ronda na rua e trocam de posto. Das 22h às 10h, porém, temos apenas um vigilante na rua, então quando ele se ausenta pelos motivos acima, ficamos sem ninguém.

NÃO DEVERIA TER PELO MENOS UM VIGILANTE SEMPRE?

Sim, esse é o ideal. Até setembro desse ano isso acontecia porque tínhamos dois postos 24h. Com a sucessiva evasão de condomínios da associação, tivemos que reduzir o horário de um dos postos pela metade para evitar a inadimplência com a empresa de segurança.

COMO POSSO AJUDAR A TRAZER NOVOS ASSOCIADOS?

Espalhando a palavra! Se você conhece algum vizinho que ainda não é associado, converse com ele, entenda as objeções e conte conosco da equipe voluntária para apresentar os argumentos certos para ele se juntar a nós.